Monthly Archives: junho 2015

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Pré-Conferência da Saúde 2015 – Passo Fundo

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Você já ingeriu seu agrotóxico hoje?
Cada passofundense consome em média 7 litros por ano. Este é o maior percentual do RS. Vamos discutir sobre isso?

Com o objetivo de informar, sensibilizar e debater com a comunidade passofundense sobre os agrotóxicos e seus impactos, bem como, inserir a temática e apresentar propostas para a 10ª Conferência Municipal da Saúde, acontece no dia 25 de junho a Pré-Conferência da Saúde 2015 Passo Fundo.

O evento será realizado no Plenário Sete de Agosto, da Câmara Municipal de Vereadores de Passo Fundo, na Rua Dr. João Freitas, nº 75, Bairro Petrópolis, das 14h40min às 18h. O debate serve de preparação para a 10ª Conferência Municipal da Saúde, a ser realizada dias 3 e 4 de julho de 2015, com o tema “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”.

PROGRAMAÇÃO DA PRÉ-CONFERÊNCIA
14h40min – Abertura
15h00min – Expositora Mara Calliari – Tema: Agrotóxicos e os agravos na saúde
15h30min – Expositor Promotor Paulo Cirne – Tema: Agrotóxicos = Agricultura Tóxica?
16h – Expositora Claudia Petry – Tema: Agroecologia e Autonomia: buscando a coerência entre o gesto e o conhecimento
16h30min – Abertura para diálogo e construção de até 8 propostas
18h – Encerramento

REALIZAÇÃO:
Associação Permanente de Preservação Ambiental (APPA), Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), Comissão Especial de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores, Coonalter – Cooperativa Mista e de Trabalho Alternativa LTDA (Feira Ecológica), Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA), Fórum da Agenda 21 de Passo Fundo, Fórum Regional da Economia Popular e Solidária (FREPS), Gabinete da Vereadora Claudia Furlanetto, Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (GESP) e Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA) UPF.


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Possibilidade de geração de renda conciliada à conservação da biodiversidade

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No estado do Rio Grande do Sul, ao Sul do Brasil, frutas como jabuticaba, butiá, guabiroba, araçá fazem parte da cultura local. Muitas pessoas as conhecem ou lembram que na infância, de maneira lúdica, subiram em árvores para poder degustar o sabor silvestre. Entretanto, atualmente, a aquisição dessas frutas nativas ou de seus produtos derivados é restrita, principalmente pela baixa oferta nos mercados. Por isso, o consumidor acaba levando espécies exóticas, consideradas mais produtivas pelos produtores e que são facilmente encontradas em locais de comercialização de alimentos.

Existe uma riqueza de espécies nativas no Rio Grande do Sul, que historicamente foram negligenciadas ou pouco utilizadas. Percebendo isso, técnicos do Centro de Tecnologias Alternativas e Populares (Cetap), que é uma Organização Não Governamental (ONG) do município de Passo Fundo (RS), identificaram a possibilidade de geração de renda para os agricultores familiares ecologistas, situados em oito regiões do estado do Rio Grande do Sul, por meio da coleta de frutas das espécies nativas existentes em suas propriedades. Esses produtores utilizam sistemas de produção de base ecológica em pequenas áreas de terra, com mão de obra familiar, produzindo hortaliças, feijão, milho, mel, queijo artesanal e frutas nativas, as quais são utilizadas para consumo próprio e o excedente comercializado em feiras. Essa ONG iniciou o trabalho de assessoria técnica, buscando aliar a produção das frutas nativas com a conservação da biodiversidade local.

A proposta de criar uma cadeia produtiva surgiu com a ideia de preencher esta lacuna, com expectativa de promover desenvolvimento com geração de oportunidades aos agricultores familiares ecologistas acompanhados pelo Cetap, além de levar aos consumidores alternativas para uma alimentação natural e saudável, com sustentabilidade ambiental.


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