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3º Encontro sobre Abelhas Nativas Sem Ferrão reúne meliponicultores em Erechim

O 3º Encontro sobre Abelhas Nativas Sem Ferrão na Região Alto Uruguai do RS acontece no dia 30 de novembro, no Auditório do Bloco B da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Erechim. O evento, que tem como objetivo promover a troca de experiências e o aprimoramento das técnicas de criação de abelhas nativas, reunirá meliponicultores, pesquisadores, estudantes e técnicos da área.

A programação contará com palestras sobre boas práticas na produção de mel, empreendedorismo na meliponicultura, agroindústria e legalização do processamento. Além disso, serão realizadas oficinas e rodas de conversa sobre diversos temas relacionados às abelhas nativas.

Um dia dedicado às abelhas

O encontro terá início às 8h, com o credenciamento dos participantes. Ao longo do dia, assessores convidados abordarão temas como a produção de mel, as oportunidades de negócios no setor e os aspectos legais envolvidos na comercialização de produtos derivados da meliponicultura.

No período da tarde serão realizadas oficinas e rodas de conversa abordando temas relacionados ao manejo e multiplicação das abelhas nativas e sobre processamento e utilização do mel para a saúde e também como fonte de renda. Serão oferecidas oficinas para o público que está interessado no tema e iniciando a criação das abelhas nativas e também para quem já tem experiência no manejo e busca trocar experiências e aprimorar técnicas.

Para encerrar o evento, será servido um coquetel com produtos da biodiversidade nativa, uma oportunidade para os participantes degustarem alimentos produzidos a partir das frutas nativas do Rio Grande do Sul.

Inscrições e informações

As inscrições podem ser feitas até o dia 24/11, de forma online, preenchendo o formulário AQUI.

A taxa de inscrição é de R$ 20,00 e inclui o almoço no Restaurante da UFFS. Há também a opção de participar somente do evento, sem o almoço, por R$ 5,00.

Maiores informações e escolha da oficina da tarde pelos telefones/WhatsApp: (54) 98405-1229, com Vitor e (54) 99640-6514, com Edson.

Sobre as abelhas nativas sem ferrão

As abelhas nativas sem ferrão são polinizadores essenciais para a agricultura e a conservação da biodiversidade nativa. No entanto, muitas espécies estão ameaçadas de extinção devido à perda de habitat e ao uso de agrotóxicos. O cultivo dessas abelhas contribui para a preservação do meio ambiente e para a produção de alimentos de alta qualidade nutricional.


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Oficina ensina a construir iscas para abelhas nativas em Caseiros/RS

Em um encontro realizado no dia 22 de outubro, no Sítio Renascer, em Caseiros/RS, um grupo diverso de pessoas aprendeu a construir iscas para capturar abelhas nativas sem ferrão. A iniciativa, promovida em parceria pelo CETAP e o sítio, reuniu agricultoras e agricultores da região, integrantes da APAE de Muliterno/RS e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Caseiros, com o objetivo de promover a conservação da biodiversidade e incentivar a criação de abelhas nativas.

O grupo de aproximadamente 30 pessoas se reuniu em um jabuticabal, onde a equipe técnica do CETAP conduziu a oficina, abordando a importância das abelhas nativas para a sociobiodiversidade local e ensinando técnicas para confecção das iscas utilizando materiais simples e de fácil acesso. Após a construção, as iscas foram instaladas em árvores da mata, onde serão monitoradas para verificar a aproximação de enxames.

Além de promover a conservação ambiental, a atividade também busca incentivar a criação de meliponários na região. O Sítio Renascer integra o projeto de restauração de nascentes em parceria com o CETAP, SEMA e RGE, tendo previsto na proposta que está sendo executada, aliar a criação de abelhas nativas com a conservação da sociobiodiversidade


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Oficina de Cosmética Artesanal estimula uso de produtos naturais disponíveis nas comunidades rurais

Nos dias 10 e 11 de outubro aconteceu, na Comunidade Rural Conceição, no município de Pinhal da Serra/RS, região dos Campos de Cima da Serra, a Oficina de Cosmética Artesanal direcionada às mulheres da Associação Sementes da Esperança, que também vem trabalhando com extrativismo e compõem a Cadeia Produtiva Solidaria das Frutas Nativas (CPSFN).

A associação sempre busca novas possibilidades para agregar na gama de produtos feitos pelas mulheres. O artesanato sempre foi presente e os cosméticos fazem parte do dia a dia das agricultoras, e aprender como faze-los de forma natural, dialoga com a proposta do grupo de trabalhar com as espécies nativas, além de trazer mais autonomia e ampliar o uso de produtos que estão disponíveis na comunidade, como sebo, polpa de butiá e folhas de guamirim.

Valorização e novos usos das espécies nativas 

O objetivo da oficina, conduzida por Fernanda Rosa, empreendedora do ramo com a marca Mandinga Pura e também integrante da CPSFN, foi compartilhar técnicas de produção de sabonetes e cremes elaborados com produtos naturais, dando ênfase para produtos da biodiversidade nativa da região. Com a intenção de experenciar novos usos e valorizar as espécies nativas, as mulheres produziram sabonetes com a polpa do butiá e creme com hidrolato de guamirim, produtos nativos abundantes na região dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul.

O butiá é uma das frutas que o grupo de mulheres extrativistas coleta anualmente para consumo, processamento da polpa e venda, inclusive na feira local de Pinhal da Serra. O grupo conta com acompanhamento técnico do CETAP e integra as dinâmicas de comercialização da CPSFN. A Oficina de Cosmética Artesanal reuniu 15 mulheres agricultoras e foi organizada pelo CETAP, a Associação Sementes da Esperança, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e o empreendimento Mandinga Pura, contando com o apoio do projeto do CETAP em parceria com a Fundação Banco do Brasil. Ficou encaminhado que a parceria será aprofundada num reencontro durante o Encontro Estadual da CPSFN, que ocorre no final deste ano, em Passo Fundo/RS.


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Estudantes de Pinhal da Serra debatem conservação e uso da água e da sociobiodiversidade

Estudantes do 3º Ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Médio São Paulo de Tarso, em Pinhal da Serra, região dos Campos de Cima da Serra do RS, participaram de uma palestra sobre “Restauração Ecológica, associada à Conservação e Uso da Água e da Sociobiodiversidade”. A atividade foi no dia 10 de outubro, no turno da noite e foi conduzida pela equipe técnica do CETAP.

Os alunos do Ensino Médio vêm desenvolvendo um material sobre a importância de técnicas de restauração ambiental, e o encontro teve por objetivo compartilhar com os estudantes as ações desenvolvidas pelo CETAP no município, especialmente aquelas direcionadas ao extrativismo sustentável de frutas nativas e a restauração de áreas de nascentes.


Foi abordado o conceito de recuperação ambiental e as técnicas desenvolvidas com as famílias, como reflorestamento com espécies nativas, cercamento, roçada seletiva, regeneração natural, ilhas de fertilidade, entre outras. Durante a atividade os estudantes puderam tirar dúvidas e compartilhar informações sobre a situação ambiental no município.


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Encontro em Três Arroios reforça apoio da Fundação Banco do Brasil à produção agroecológica

No dia 8 de outubro, agricultoras e agricultores da Estação Três Arroios da Ecoterra, integrante do Circuito de Comercialização de Alimentos Agroecológicos, participaram de uma reunião com a coordenação do projeto de parceria entre a Ecoterra e a Fundação Banco do Brasil (FBB). O objetivo do encontro foi reforçar o compromisso com a ampliação da produção e a melhoria da circulação de alimentos agroecológicos, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

A reunião iniciou com a fala de Reinaldo Rodrigues, da equipe responsável pelo monitoramento de projetos apoiados pela FBB. Reinaldo destacou o papel da Fundação no incentivo à produção agroecológica e no fortalecimento da agricultura familiar, relembrando uma visita anterior ao local, realizada durante o monitoramento do projeto Ecoforte. Ele enfatizou o potencial produtivo da região e a importância de iniciativas como essa para o desenvolvimento local.


A direção da Ecoterra, que tem sua sede em Três Arroios/RS, também abordou o impacto positivo da parceria, ressaltando que os recursos irão fortalecer a cadeia produtiva e a logística de comercialização. O coordenador do Projeto Circuito de Produtos Agroecológicos do Brasil, membro da equipe técnica do Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), destacou a importância de valorizar a agroecologia, que responde à crescente demanda por alimentos saudáveis e se configura como um modelo sustentável, com um papel essencial na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.


Diagnóstico inicial sobre a produção e comercialização de alimentos

Durante o encontro, foram aplicados questionários de marco zero, que permitirão fazer um diagnóstico com dados das famílias beneficiárias sobre fontes de renda, participação em organizações sociais e acesso à assistência técnica. As informações coletadas incluem o sistema de produção das propriedades, os tipos de culturas cultivadas e as quantidades destinadas à venda e ao consumo próprio. Além das entrevistas com as famílias, estão sendo coletados dados sobre a estrutura das Estações da Ecoterra. O levantamento incluiu detalhes como localização, número de famílias e pessoas integrantes, infraestrutura para produção, processamento, armazenamento e logística de transporte, além da lista de produtos produzidos e comercializados via o circuito agroecológico nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.


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21ª Fresol acontece em novembro

A Feira acontece de 07 a 10 de novembro de 2024 e traz como novidade o lançamento de saboaria e cosméticos a partir das espécies e frutas nativas do RS

Consolidada como a maior feira de economia solidária do norte gaúcho, a 21ª edição da Fresol – Feira de Economia Popular Solidária, foi lançada à imprensa no dia 30 de setembro, em parceria com o Hub Aliança Empresarial. O encontro reuniu organizadores, parceiros, imprensa e convidados.

Além da tradicional Mostra da Biodiversidade, o evento agrega, novamente, a 2ª Edição da Feira de Economia Criativa – integrando valores econômicos com valores culturais. Neste ano a Fresol terá um incremento de 20% no número de expositores, chegando a 120 empreendedores.

Evento sustentável, a Fresol terá como tema “A Economia Solidária como Estratégia de Reconstrução e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande Do Sul”. O coordenador da Feira e do Fórum Estadual da Economia Solidária, Ademar Marques, salientou a importância da temática “reconstrução”, já que a Feira vai oportunizar a participação de 40 empreendimentos que foram afetados com as enchentes das regiões do Vale dos Sinos, Metropolitana e Porto Alegre.

“A Fresol, além do escopo tradicional, vem com muitas novidades, como o lançamento de produtos à base das frutas nativas, a arena da sustentabilidade e rodadas de negócios. Porém, este ano, ela chega com uma missão maior, contribuir com a retomada do processo produtivo e de comercialização de 40 empreendimentos que sofreram perdas com as enchentes no estado”, informou.

A Feira, enquanto espaço estratégico de economia solidária, vai apoiar os expositores na retomada de seus negócios e na reconstrução e desenvolvimento sustentável do Estado.

Marques também destacou o Desfile de Moda Criativa e Sustentável, evento que abre oficialmente a Feira. “Este ano, a coleção está sendo desenvolvida pela estilista Andrea Madke, numa parceria com o Hub Aliança Empresarial”, explicou. As peças serão confeccionadas com algodão agroecológico produzido pela Justa Trama, empreendimento da economia solidária com sede em Porto Alegre.

O coordenador do Cetap – Centro de Tecnologias Alternativas Populares, Edson Klein, comentou a importância da Fresol no incremento da economia solidária, destacando a agroecologia e os produtos desenvolvidos, através da cadeia das frutas nativas que terão seu lançamento na feira.

Nos quatro dias do evento, a Fresol vai proporcionar experiências únicas aos visitantes. Os expositores estarão mostrando e comercializando produtos agroecológicos e orgânicos, artesanato e arte sustentável, lançamento de linha de saboaria e cosméticos à base de frutas nativas, biotecnologia, fitoterápicos e fitogenéricos, moda criativa, espaço gourmet com gastronomia raiz, espaço arena da sustentabilidade, exposição de plantas bioativas e rodadas de negócios.

A Fresol acontece de 7 a 10 de novembro, no horário das 10h às 22h de quinta-feira à sábado e das 10h às 21h no domingo, no Bourbon Shopping, em Passo Fundo/RS.

Serviço:
Feira de Economia Popular Solidária – FRESOL
Feira da Economia Criativa – FEC
Data: 7 a 10 de novembro de 2024
Horário: das 10h às 22h de quinta-feira à sábado e das 10h às 21h no domingo
Local: Bourbon Shopping em Passo Fundo/RS

Fotos: Divulgação Fresol


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Agricultores de Montenegro debatem agroecologia e a parceria com a Fundação Banco do Brasil

Agricultores da Estação Montenegro do Circuito de Comercialização de Alimentos Agroecológicos se reuniram no dia 18 de setembro com representantes da Fundação Banco do Brasil (FBB) e a coordenação do projeto de parceria entre a FBB e a Ecoterra (Associação Regional de Cooperação e Agroecologia). O objetivo do encontro foi discutir o andamento do projeto, que visa fortalecer as dinâmicas de produção e comercialização de alimentos agroecológicos no sul do Brasil.

Atualizações sobre o projeto e novos equipamentos

Na primeira parte do encontro, o coordenador do Projeto Circuito de Produtos Agroecológicos do Brasil, que é integrante da equipe técnica do CETAP e foi indicado pela ECOTERRA, gestora do projeto, fez uma contextualização geral, abordando o envolvimento das seis estações de produção e comercialização e das três estações exclusivamente de comercialização do Circuito. Essas estações estão distribuídas entre os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

O foco da conversa foi a utilização dos novos equipamentos adquiridos para as estações. Para Montenegro, que tem como carro-chefe a produção de frutas cítricas, um trator adaptado para fruticultura será um recurso importante e tem chegada prevista já no mês de outubro.

Perspectivas e desafios para o futuro da produção

Durante a tarde, os representantes da Fundação Banco do Brasil dialogaram com os agricultores sobre o apoio ao Circuito de Alimentos Agroecológicos e as expectativas para o futuro da parceria. A conversa ressaltou o papel estratégico do projeto na dinamização da agroecologia, da produção sustentável e do acesso à alimentos de qualidade.

Os participantes destacaram que o uso dos novos equipamentos reduzirá significativamente o esforço físico no campo, o que é visto como fundamental para incentivar que mais jovens permaneçam na agricultura familiar, tornando a atividade mais moderna e atrativa.

Os representantes da FBB aproveitaram a oportunidade para aplicar um questionário como parte do processo de monitoramento do projeto. A coleta de informações visa garantir que as ações implementadas nas estações estejam alinhadas com as necessidades dos agricultores e contribuam para o fortalecimento da agroecologia na região.


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Estação Caxias do Sul do Circuito de Alimentos Agroecológicos recebe representantes da Fundação Banco do Brasil

A Estação Caxias do Sul do Circuito de Comercialização de Alimentos Agroecológicos recebeu a visita de representantes da Fundação Banco do Brasil (FBB), no dia 16 de setembro. O encontro, que ocorreu em Caxias do Sul/RS, reuniu famílias agricultoras da estação, a coordenação do projeto de estruturação do Circuito de Produtos Agroecológicos e representantes da Fundação Banco do Brasil, entidade financiadora da iniciativa.

Planejamento monitoramento e diálogo com a Fundação Banco do Brasil

Durante a manhã, os agricultores participaram de uma reunião de trabalho com a coordenação do projeto, que trouxe atualizações sobre o andamento das ações em diferentes estações do circuito. Também foram discutidos detalhes sobre a utilização dos novos equipamentos adquiridos por meio do projeto, como a embaladora automática de bandejas destinada à Estação Caxias do Sul. O equipamento, projetado para processar legumes, hortaliças e frutas, é visto como um passo importante para otimizar a comercialização dos produtos da estação.

No período da tarde, os representantes da Fundação Banco do Brasil se uniram às atividades. Além de monitorar o andamento do projeto, eles puderam conhecer de perto o impacto do investimento na estação e ouvir diretamente dos agricultores as expectativas e planos para o futuro. Também foi realizada uma demonstração da nova embaladora, que já está em funcionamento e promete aumentar a capacidade de produção para atender com maior eficiência os mercados consumidores.

Mais famílias poderão ser beneficiadas

A ampliação da capacidade de embalagens é vista pelos agricultores como uma oportunidade de aumentar a produção, o que pode resultar na inclusão de mais famílias no circuito agroecológico. Durante a visita, os agricultores também expressaram sua satisfação pelo reconhecimento e apoio da FBB, destacando o papel fundamental da Fundação na promoção da agroecologia e no fortalecimento da comercialização de alimentos saudáveis e sustentáveis.

Além das conversas e visitas, os representantes da Fundação Banco do Brasil aplicaram um questionário como parte do processo de monitoria do projeto, iniciado nesta fase. Esse monitoramento tem como objetivo garantir o bom uso dos recursos e a eficiência das ações realizadas em cada estação do circuito.

A parceria entre a FBB e a ECOTERRA, contando com a assessoria técnica do CETAP, busca fortalecer o Circuito de Comercialização de Alimentos Agroecológicos, que atua na produção, beneficiamento e comercialização de alimentos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, gerando impactos positivos na vida das famílias agricultoras e oferecendo alimentos de qualidade para as populações urbanas.


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Festa do Dia do Agricultor em Erval Grande debate futuro da agricultura familiar e a produção de alimentos

A Festa do Dia do Agricultor e da Agricultora reuniu em torno de 300 pessoas na sede da comunidade Vilanova, em Erval Grande/RS, no dia 27 de julho. Além de comemorar o dia do agricultor, a atividade teve como objetivo proporcionar um momento de formação, abordando a importância da organização da agricultura familiar e o desenvolvimento da agroecologia.

Inicialmente o coletivo de mulheres do SUTRAF conduziu uma mística, refletindo sobre a importância das sementes e a resistência, organização e afirmação da agricultura familiar. Em seguida iniciou o seminário com o tema “O futuro da agricultura familiar e a produção de alimentos”.

O seminário foi dividido em três blocos. O primeiro abordou a importância da organicidade e coletivo dos agricultores, através do associativismo e do cooperativismo, com a fala do extensionista da EMATER/RS, Cleunir Paris. O segundo tema foi abordado por Ulisses Pereira de Mello, professor da UFFS Campus Erechim, sobre a emergência climática e a agroecologia como alternativa e forma de mitigação dos efeitos climáticos. Emelson Bonamigo dos Santos, integrante da equipe técnica do CETAP, fez a fala final do seminário, abordando a agroecologia em Erval Grande e trazendo o tema da certificação orgânica e projetos que estão contribuindo para a promoção da sociobiodiversidade nativa.

A atividade que reuniu as famílias agricultoras foi organizada pelo SUTRAF de Erval Grande, CAPA, CETAP, EMATER, Prefeitura municipal de Erval Grande e CRESOL. Durante o dia também aconteceu uma feira de sementes e produtos da agricultura familiar, para trocas e comercialização. Esta foi a segunda edição da festa do agricultor que tem o caráter também de ser um espaço formativo e de afirmação da agricultura familiar.


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Mutirão para plantio de árvores nativas no Sítio Renascer em Caseiros

Uma atividade de plantio de árvores nativas no Sítio Renascer Espaço Terapêutico, em Caseiros/RS, envolveu 25 pessoas, entre alunos e professoras do 3° e 4° ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Marechal Rondon, de Muliterno, e também sete usuários da APAE. A atividade, que aconteceu no dia 4 de julho, faz parte do projeto de restauração ambiental e proteção de nascentes, desenvolvido pelo CETAP em parceria com a SEMA, com apoio da RGE.

A agricultora Lucimara, responsável pelo sítio, concilia neste espaço seu trabalho como terapeuta integrativa das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Ali ela atende a rede municipal escolar do município de Muliterno, a APAE e grupos de mulheres. O projeto de recuperação das nascentes que existem no sítio inclui o cercamento para proteger a fonte dos animais, o plantio de árvores nativas e a capina seletiva do ambiente.

Nesta atividade aconteceu um diálogo sobre o ciclo da água e a essencialidade da proteção e recuperação de nascentes, principalmente na atualidade, e sua conexão com a preservação da floresta nativa. Foi feito o plantio de árvores no raio cercado ao entorno da nascente, sendo algumas mudas produzidas na própria propriedade. Algumas das variedades plantadas foram: chorão, cedro, jabuticaba, guajuvira e cereja. As atividades no sítio são permanentes, em breve os participantes irão plantar mais e produzir outras mudas também. Será feito outro mutirão de plantio numa segunda nascente existente no sítio.


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